quinta-feira, 3 de abril de 2008

Desespero


Sinto-me desesperada,
Sinto-me abandonada.
Sinto-me atraiçoada,
Sinto-me rejeitada.

O Mundo é cruel.
A vida é um perigo.
Ninguém nos é fiel,
Sozinha sou o inimigo.

Auto-estima eu não tenho,
Felicidade muito menos.
Coração de grande tamanho,
Livre de amores plenos.

Muita saudade
De quem me abandonou.
Quero amor para a eternidade,
Não quero o que sou...

Desesperada,
Atraiçoada,
Abandonada,
Rejeitada...

2 comentários:

NunoSioux disse...

Ora ora, confeso que não era o começo que esperava!!! Contudo tehno que referir que gostei, a minha tese estava correcta, tens mesmo jeito para a coisa (de despejar estados d´alma, para um papel digital.

A escrita é uma das mais puras formas de expressão, a melhor maneira de suspirar-mos aquilo que sentimos, aquilo que nos vai na alma. Existe sempre uma barreira ténue, a barreira da sinceridade, porque nem sempre escrevemos o que sentimos, nem sempre sentimos o que escrevemos.

A vida é composta de ilusões e desilusões, vitórias e derrotas, encontros e desencontros...

Por vezes aqueles que amamos parecem longe, distantes, ausentes. Por vezes nós mesmos nos fechamos em nosso mundo secreto. Um mundo de mágoa de dor, de isolamento temporário.

Todas estas formas de expressão e de sentimentos são necessarias para o mantimento da nossa sanidade mental.

O Homem tende a sentir-se só, por vezes apenas para se sentir vivo, faz parte do nosso ser, o nosso ego assim comanda.

Joana, por vezes pareço frio, estou distante, sou ausente...

Mas NUNCA, em nenhum momento da minha vida coloquei em causa o amor que sinto por ti. O amor equivalente que sinto por aquele puto reguila que nos atormentava os ouvidos e nos gatinhava no quarto...

Se algo existe para sempre em minha vida, é esse mesmo amor...

Que sejas bem-vinda ao mundo da escrita digital.
Amo-te muito Manita

Jota disse...

Nem te consigo responder.
Agora vou publicar o que estavas à espera...

AMO-TE MANO...